A Japanese Brazilian in Mexico

Comentarios da vida de uma brasileira niponica vivendo no Mexico! Quantas diferencas e similaridades entre estas culturas.....

quarta-feira, setembro 16, 2009

CANCUN!


Como ja aconteceu varias vezes comigo, fui com uma imagem de paraíso de Cancun, mas na verdad, nao foi la grande coisa como eu imaginava. Alias, ainda nao vi um mar mais bonito que de Okinawa (principalmente nas ilhas de Tokashiki e em Miyako). Vejam as fotos, porque foi tanto problema nessa viagem que nem vale a pena comentar. Ah, vejam as poucas fotos, pq para terem ideia da furada de viagem, a camera que era a prova de agua se afogou nas primerias 18 horas de viagem e ficamos com pouquissimas fotos so das ruinas de Tulum, da Entrada do parque Xcaret e do rio de agua salgada que passa por dentro de grutas. Foi so. Snif snif












segunda-feira, julho 27, 2009

UM VERDADEIRO COMANDANTE
Os ultimos tempos foram bem dificeis aqui na empresa. Pela crise imobiliaria que fez o dolar disparar no ano passado e a gripe suína há 3 meses fizeram com que os numeros aqui da agencia entrarem em zona de extremo perigo.
Entre as medidas de contencao de gastos, a principal foi o corte de 45% do pessoal da agencia matriz (onde estou), fechar a agencia de Cancun, reduzir o salario de quem ficou e cortar regalias (estacionamento para gerentes e diretores e bonus de verao e inverno).
Diante da situacao, todos apertamos o cinto e estamos trabalhando para levantar a empresa e sair da crise.
Outro dia, depois do trabalho, combinei com os ex-companheiros que foram despedidos de ir tomar um cafe aqui pertinho. E passamos umas horas bem legais, jogando conversa fora, amaldicoando a crise e falando mal da empresa (pq empregado sempre faz isso).
E qdo a gente sai da restaurante e vamos andando pela rua, encontramos o Diretor Geral da empresa (dono majoritario, o bambambam, o Homem) na esquina esperando pra atravessar a rua. Perguntamos o que ele tava fazendo la, quase as 10 da noite. "Terminei de trabalhar agora e estou indo pra casa de onibus."
Ficamos abismados. A gente reclama que cortaram o salario e que nao pagam mais as horas extras, mas qdo a gente ve que o Diretor tambem ta se esforcando, trabalhando a beca pra sair da crise e ate esta indo de onibus pro trabalho, nao da pra reclamar.
Atitude é o maior exemplo que a gente pode ter. Temos que aprender a parar de reclamar e comecar a agir.

E voce, ja reclamou hj? E isso melhorou a sua vida? Se nao, entao é melhor mudar a sua atitude.

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quinta-feira, junho 18, 2009

JAPONES TEM CADA IDEIA......



As vezes eu acho que os japoneses nao sao o povo mais intelegente do mundo, como muita gente pensa, mas sim, o povo mais sem ter o que fazer da vida, pq inventa cada coisa.....


Olha essa foto que a minha amiga Camila que ta morando em Amakusa me mandou outro dia!


Numa traducao literal, seria um Rosquiburguer! Ou Donaburger! Ou Hamburquinha! A carne desse hamburguer tem formato de rosquinha!!!!! Ou seja, vc compra carne e come ar! hahaha


Podia pelo menos ter uma recheio extra de queijo pra disfarcar, ne!


quarta-feira, maio 13, 2009

PIOR QUE FUNCIONALISMO PUBLICO BRASILEIRO.....
...só o mexicano.
Se a gente acha que os servico público brasileiro é ruim, é porque vc nao conhece o mexicano.
Aqui, nao existe concurso público. Sabe como as pessoas conseguem entrar numa reparticao? Compram o lugar. Isso mesmo. Aqui se compra o emprego.
Funciona assim: um funcionario público vai se aposentar (com todas as regalias que a gente sabe) e o lugar dele vai ficar vazio. Entao ele passa para um familiar ou conhecido ou entao, simplesmente vende o posto para o melhor comprador. Assim... simples e direto. O emprego público aqui é hereditário. Se voce tem um lugar, pode fazer o que quiser com ele.
Agora, se no Brasil que o povo tem que preencher requisitos mínimos, prestar concurso e ser chamado pra trabalhar o servico é ruim, imagina um lugar onde ninguém é qualificado. Uma pessoa que nao terminou o colegial pode estar trabalhando como engenheiro, professor ou supervisor de um hospital. Dá pra acreditar nisso?

ENTRE MORTOS E FERIDOS

Depois de tantos temores e restricoes sanitarias, pouco a pouco a vida no México volta ao normal.
As pessoas nas ruas já nao usam tanto a mascara (que é obrigatório nas escolas) e se cumprimentam de beijos e aperto de mao (que nao é recomendado). Os restaurantes, bares, cinemas, teatros e museus já abriram suas portas, mas o público ainda nao regressou 100%. Mas agora a gente comeca sentir os efeitos da crise que veio junto com a gripe.
A nossa agencia já vinha amargando no vermelho desde o furacao que destruiu Cancun en 2007 e fez com que perdessemos boa parte dos negocios para lá. Depois a inseguranca e o narcotrafico que afugentou muitos turistas. Em outubro do ano passado, a crise imobiliaria dos EUA fez o dolar disparar e os poucos pacotes e grupos confirmados para o Oriente foram cancelados.
No final de marco, qdo o dolar baixou e dava esperancas de estabilizar, comecamos a ficar animados com o vento de boas novas. Mas, quanta ingenuidade. Veio a gripe a nos deu o tiro de misericordia.
A Agencia tinha mais de 50 trabalhadores divididos em 2 escritorios, Cidade do México e Cancun. O diretor ja tinha avisado que teria que cortar algumas pessoas. E segunda feira foi o dia.
No total foram despedidos metade do pessoal, fechou o escritorio de Cancun e desocupando metade do escritorio do Mexico. Quem ficou, teve o contrato revisado e tivemos corte entre 10 a 30% no salario. É uma situacao dificil, mas nao temos muitas escolhas, porque encontrar trabalho esta muito, mas muito dificil mesmo. Vamos aguentar e tocar a bola pra frente.
Assim, esperamos poder erguer a agencia e voltar ao mercado com forca total.

quarta-feira, maio 06, 2009

RELATO DE UMA MEXICANA
Este texto esta na pagina do Yahoo Brasil e vou copiar, porque relata muito bem o que passou e esta passando com a gente aqui.
http://br.noticias.yahoo.com/s/06052009/48/entretenimento-influenza-humana-deixou-licao-mexicanos.html

O que a gripe Influenza nos deixou
Qua, 06 Mai, 04h26
Por Brenda Sanchez*

A princípio, ninguém pensou que seria um assunto de grande importância. Mas o primeiro aviso de suspensão das aulas, anunciada na noite do dia 23 de abril, tomou de assalto toda a população e causou comoção nos mexicanos. No dia seguinte, uma estranha tranquilidade reinava na Cidade do México, a maior da América Latina. Veja fotos do cotidiano mexicano nos piores dias da pandemia
Algumas crianças aproveitaram o bom tempo para brincar nos parques, mas pouquíssimas usavam os "tapabocas", como chamamos a máscara por aqui. A informação era escassa e contraditória. Se recomendava não cumprimentar ninguém, a não ser com os olhos. Foi complicado assimilar essa nova postura, principalmente ao abordar as pessoas mais próximas. Não podíamos mais demonstrar carinho ou respeito com um beijo no rosto, um aperto de mãos ou um abraço. Nas ruas, soldados distribuiam máscaras a todos, o que nos fazia pensar que a situação era realmente delicada, embora ainda ocultada pelos orgãos oficiais. Decidi ficar em casa e, com alguns bons filmes, passei uma tarde agradável.
No domingo, 26 de abril, o presidente Calderón anunciou na TV, em rede nacional, algo que se pintava como o pior dos cenários. Falou de um vírus praticamente imprevisível e pediu às familias que protejessem seus filhos. Já aos adultos, lhes restava acordar na segunda-feira e ir normalmente ao trabalho, como se nada estivesse acontecendo. Mas a farsa não durou muito tempo.
O terremoto que sacudiu a capital mexicana por volta do meio-dia era o sinal de que o caos chegou para ficar. A ordem das autoridades foi para que permanecêssemos em casa para evitar possíveis contatos com gente infectada. Deveríamos transformar nossos lares em uma fortaleza. A esta hora, conseguir uma máscara já era tarefa praticamente impossível.
Percebi que o pânico havia se instaurado na segunda-feira, quando fui ao mercado comprar alguns suprimentos, afinal não se podia prever por quanto tempo eu e minha família teríamos de ficar enfurnados em casa. Entre as gôndolas, se respirava um odor de morte e as expressões de pânico eram indescritíveis. Pobre daqueles que se atreviam a tossir ou espirrar – eles eram apontados por todos e encarados com ódio. Os carrinhos estavam todos transbordando com garrafas de água, comida enlatada, álcool, cloro e outros itens – todos aos montes. As filas eram intermináveis; conforme os minutos passavam eu sentia cada vez mais desespero. O calor era intenso e eu estava num espacinho fechado, num lugar perigoso. Eu só queria comprar o necessário para meu jantar daquela noite, mas tive que abortar a missão, porque ficar dentro de qualquer supermercado era insuportável.
Na terça-feira, dia 28 de abril, começaram os confinamentos, a obsessão por manter tudo limpo, por lavar as mãos. Estava atenta a tudo o que se dizia na televisão, rádio e, claro, as informações enviadas pelas agências de notícias via internet. Nunca eu tinha experimentado uma sensação como essa – meu maior medo não era que o vírus nos aniquilasse, mas sim o precário atendimento médico prestado pelo governo. Eu me imaginava na fila do hospital: nas horas de espera, sentindo dor, vendo o tempo passar e temendo a possibilidade de ser atendida tarde demais para frear o dano causado pela gripe.
Depois de sete dias entocada, justo ontem vi na TV um testemunho de um pai com seu filho de oito anos. Ambos contraíram o vírus e isso os obrigava a permanecer ilhados num quarto. Eles pareciam estar recuperados, já que tinham tomado antivirais no momento preciso; diziam que aproveitaram os últimos dias para brincar, ver televisão e conversar. O pequeno assegurou estar feliz por ter ficado doente ao mesmo tempo que seu pai e confessou que seu maior desejo era abraçar sua mãe no próximo domingo, quando se comemora o Dia das Mães.
Dizem que depois da tempestade vem a bonança. Finalmente, pude sair à rua, voltar a trabalhar do escritório e já pude notar que por aqui, neste começo de semana, tudo indica que até o ar que respiramos está diferente. Estamos conscientes de que ainda não podemos cantar vitória, mas sabemos que o momento mais crítico já passou.
Embora ainda não possamos ir ao cinema e alguns dos meus restaurantes e bares prediletos estejam fechados, minha casa é de fato o melhor lugar para o refúgio, é o lugar onde posso me encontrar comigo mesmo e com as pessoas que mais amo, pois longe do barullo das ruas é mais fácil alimentar o espírito.

*Brenda Sanchez é jornalista e trabalha como editora no Yahoo! México

GOVERNO CHINES: ALGUEM PODIA ME EXPLICAR?

Aqui no México estamos todos querendo matar ao governo chines por ter isolado e deixado em quarentena 70 mexicanos que nao apresentavam nenhum sintoma da influenza. Organizacoes tambem condenaram essa atitude como arbitraria, discriminante e sem fundamentos cientificos. Mas encontrei este texto na Veja OnLine que mostra que eles sao pior do que a gente possa pensar

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/index.shtml#/noticia/internacional/funcinarios-publicos-sao-obrigados-fumar-467999.shtml

China
Funcionários públicos são obrigados a fumar
Funcionários públicos da Província de Hubei, na China, serão obrigados a fumar: ao todo, eles terão de consumir 230.000 maços de cigarros produzidos na província por ano. Quem se recusar estará sujeito a multa. O total estipulado pelo governo chinês equivale a quatro milhões de iuans (cerca de 1,2 milhão de reais) em cigarros. Para o membro da equipe de supervisão do mercado de cigarros da cidade de Gong'na, Chen Nianzu, essa medida ajudará a melhorar a economia local.
Apesar de ameaçar punir aqueles que desrespeitarem a cota do fumo, o governo ainda não determinou o valor das multas. Um professor contou ao jornal Beijing News que os cinzeiros da escola pública onde trabalha estão sendo fiscalizados. Wang Chunying, professor da Universidade de Negócios Exteriores de Hubei, afirmou que o governo está cometendo abuso de poder ao adotar medidas protecionistas regionais e encorajar as pessoas a fumar.

Dá pra acreditar num negócio desses? Alguém pode me explicar? A China existe mesmo ou é fruto da nossa conturbada imaginacao?


RIR É O MELHOR REMEDIO
Em tempos de influenza, até o Keco esta tomando suas precaucoes!


terça-feira, maio 05, 2009

CHINA ISOLA A 50 MEXICANOS
O governo de China mais uma vez dá exemplo da sua arbitrariedade. Dia 30, mesmo com visto e sem apresentar nenhum sintoma da influenza, 50 mexicanos foram isolados em hospitais e hoteis designados sem poder sair ou comunicarse (sem direito a interprete), nas cidades de Beijing, Shanghai e Cantao. O Embaixador do Mexico na China teve que brigar muito para conseguir falar com estes turistas que foram pegos desprevenidos com a medida anunciada dia 29 que nao se receberia nenhum turista mexicano em solo chines. Agora, a Secretaria de RElacoes Exteriores esta enviando um aviao para la para repatriar quem quer regressar pro México. A pergunta seria, quem quer ficar ou ir pra China agora?
Como diriamos aqui no México "pinches chinos" (algo como malditos chineses)


SEMAFORO DA EPIDEMIA

O governo do Distrito Federal lancou ontem outro informe sobre a epidemia e pos em prática um semaforo que indica como esta a situacao de esta cidade.
Dividido em cores, este indicador ajuda aos cidadaos saber que tipo de precaucoes devem tomar em cada uma das fases. Agora estamos em estagio laranja, que significa elevado. Há dois dias atras estavamos em fase vermelho, que significa alto.
Agora a situacao ja esta um pouco melhor. Apartir de quarta feira as pessoas voltaram ao trabalho; quinta é a vez das faculdades e colegiais. Na segunda, voltam os alunos de primaria, pre e creches.
Tanto nas escolas como no trabalho, agora há novos alinhamentos de saude, como limpar com cloro as carteiras e mesas, assim como respeitar a medida de 4 pessoas por 10m2, para evitar aglomeracoes. Nao sabemos como será feito, mas com certeza exigirá o esforco de muitas pessoas.
Agora um dado engracado: outra medida tomada para evitar o contagio foi proibir o beijos nas novelas e programas de tv. Agora, vc imagina uma novela mexicana sem beijo? Vai parecer novela japonesa.
O

domingo, maio 03, 2009

DESUTILIDADE PUBLICA
Desde o dia 23 quando anunciaram pela primeira vez a existencia da influenza humana A (ou mais conhecida como gripe suína), sexta feira 01 de maio foi o primeiro dia sem mortes por causa da doenca. É um certo alívio, mas ainda acho pouco para baixar a guarda. Isso tambem diz o Ministro da Saúde, que pede para a populacao nao descuidar e seguir com as orientacoes para evitar o contágio.
O presidente vai na TV anunciar que todos devem ficar em casa do dia 1 ao 5, evitando sair de casa e disfrutar o ambiente familiar. Ok... tudo bem, vamos ficar em casa. Mas adivinha a programacao especial para este fim de semana? Resident Evil, A Guerra dos Mundos, O dia depois de Amanha, só filme com conteúdo apocaliptíco pra animar o pessoal diante da nossa situacao. Ah, tambem passou Enough (con Jennifer Lopez e se trata de uma mulher que apanha do marido). Que beleza, a familia toda reunida pra ver a mulher apanhar do marido. Isso sim é que é (des) utilidade pública. Saudades da Sessao da Tarde que passava exaustivamente A Fantástica Fábrica de Chocolate versao original, nao a nova com o Johnny Deep.