A Japanese Brazilian in Mexico

Comentarios da vida de uma brasileira niponica vivendo no Mexico! Quantas diferencas e similaridades entre estas culturas.....

sexta-feira, novembro 30, 2007


CARINHOS CUBANOS


O pouco tempo que estive em Cuba foram suficientes para que fazer grandes amizades. A gente sabe que as condicoes da populacao de Cuba nao eh das melhores, mas mesmo assim, eles nao deixaram de me presentear com coisas que eu guardo e uso com muito carinho. Muitas dessas coisas foram confeccionadas por eles mesmos.


Mas com certeza, o que eu considero um tesouro eh o livro "Shamisen", de Benita Eiko Iha Sashida e Julieta Fonte Iha, que conta a historia da sua familia em Cuba e tambem sobre a Imigracao de Okinawanos a esta ilha.


Publicar um livro em Cuba eh um processo extremamente complicado em qq pais, mas em Cuba isso se torna dantesco. Se fosse so o problema do patrocinio ou monetario, seria mais facil. Mas la nao eh assim.


Eu queira muito um exemplar, mas esse livro esta esgotado faz muito tempo, sem previsao para nova tiragem. Assim, Julieta, uma das autoras, me deu de presente o seu proprio livro, com suas anotacoes feitas a lapis. Qdo meu amigo Kenta voltou de Cuba trazendo esse presente, eu fiquei completamente sem palavras... o que eu quero fazer agora eh poder transmitir um pouco da historia dessa gente, para que todos possam saber de sua existencia e compartir de suas alegrias e de suas tristezas. Aguardem, pq pouco a pouco, vou passando uns trechos do livro e tb das hsitorias que escutei diretamente da boca dos cubanchus.

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SER MULHER EH DIFICIL, AQUI E NA CHINA...

Leiam essa manchete do Yahoo do Mexico que acabei de ver:


"China dejará de arrestar a las mujeres por posesión de condones"

PEKÍN (AFP) - La policía china dejará de arrestar a las mujeres en posesión de condones, algo tradicionalmente interpretado como prueba de prostitución, en un intento de frenar la difusión del sida, informó este viernes la prensa estatal.

Las mujeres en China son enviadas a campos de trabajo bajo la acusación de prostitución si, en caso de que sean detenidas por la policía, los agentes las encuentran en posesión de condones, añadieron los medios(...).


Pra quem nao entendeu, a policia chinesa antes podia deter uma mulher e manda-la a campos de trabalho forcado se ela tivesse uma camisinha dentro da bolsa, porque isso era uma tradicional prova de prostituicao. Segundo a reportagem, desde 2001 ja existe uma campanha para reverter esse decreto e agora foi retomado para tentar diminuir o contagio de AIDS entre heterossexuais, que vem aumentando os ultimos anos.
A materia completa.
Mulher na China eh prostituta por carregar camisinha. Mulher na Arabia Saudita eh condenada a 200 chibatadas por ter "provocado" o seu estupro coletivo por ter saido na rua sem a companhia de um parente homem. E no Brasil, uma menina eh acusada de roubar um celular, eh coloca numa cela com 20 homens, sujeita a todas as atrocidades possiveis.
Fala serio.... mulher sofre, hein! Ate quando?

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quinta-feira, novembro 22, 2007

COMER, COMER, É O MELHOR PARA PODER CRESCER

Sempre escutei que em Cuba o povo sofria muito com a falta de comida. Realmente, nao existe variedade, mas sempre houve quantidade (nao pq eu era turista comendo em restaurantes. Assim foi tambem nas casas em que almocei ou jantei). Um prato sempre presente era frango a la cubana. Era frango caipira!!!! Que delicia! Acompanhado de arroz branco com feijao preto (igual do Brasil) ou com arroz branco cozido junto com o feijao preto, chamado arroz congris ou cristianos e mouros. E tambem vinha com saladinha de alface e tomate temperados com sal e azeite! Ah, quase esquecia da banana frita! E pra terminar a refeicao, um cafezinho preto, forte, na xicara pequenininha com muito acucar! Ai, gente! Me senti em casa! Parecia almoco de domingo.E em outra refeicao, serviram "trapo viejo", tinha um tipo de carne louca. Tambem comi quiabo cozido com sal e azeite! E uma bistequinha temperadinha com alho huuuuummmmmmmmm!!!!!! O tempero realmente era muito parecido ao brasileiro e eu fiquei com um gostinho de saudade na boca.


E o dia que nao deu tempo de tomar cafe, sai pra comprar uma bolacha e adivinha o que eu achei? Gulosos da Bauducco! Eiiiiiiiita! Se eu encontrasse guarana e pao de queijo, eu nao sairia mais da ilha!

Olha so outra similaridade: em Cuba tambem se diz que o melhor remedio pra curar ressaca eh tomar cafe preto, forte e sem acucar!



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CHINESE TABLE

Visitar cuba foi toda uma aventura! Pra comecar, o voo para Nueva Gerona, na Isla de la Juventud.
Tomamos o voo saindo de Havana e toemi um susto qdo vi o jatinho que abordariamos. Com capacidade pra umas 80 pessoas, o aviao era tao velho que parecia aqueles onibus de viagem dos anos 70, com o estofamento e o design em azul calcinha, super deco. Isso seria so o comeco. Em plenos 34 graus, o ar condicionado nao estava ligado e imaginem-se a estufa que virou com os lugares todos ocupados. Ate o motor ligar, foi um desespero so... pensei que ia desmaiar. Mas gracas a Deus, ligaram os motores e com isso, o ar condicionado ligou. E foi um show! Ah, esqueci de dizer que essa aeronave nao tinha aqueles bagageiros que a gente ta acostumado, espacosos e com portinhas. Eles eram iguais aos de onibus de linha ou menor, pq nao cabia nem a minha mochila e era aberto. Pois o ar condicionado tinha a suas saidas justamente nessa parte do mini bagageiro e o ar frio caia em cima das pessoas exatamente da mesma forma que acontece qdo se abre o congelador e vai caindo aquela fumacinha branca. Nao eh invencao. Foi comico!
Como o voo so durou meia hora, posso dizer que passei 15 minutos derretendo de calor, 10 minutos em temperatura agradeavel e 5 minutos congelada. E 30 minutos tentando entender o que acontecia. E como diriam no ShopTime: e nao eh so isso!
Chegando no Aeroporto de Nueva Gerona, outra surpresa. Eu procurei a esteira pra pegar a minha mala e a unica coisa que encontrei foi um enorme circulo de madeira (parecia uma emsa gigante) ao lado de um tipo de janela. Essa janela se abriu, o disco de madeira comecou a girar e um funcionario comecou a colocar as malas que chegavam nessa circulo, que rodava e o povo pagava a mala. Era uma mesa chinesa gigante! ia rodando, rodando e as malas iam e vinham! Ou um toca disco gigantesco! So vendo pra acreditar. Tecnologia cubana!

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sexta-feira, novembro 16, 2007


FLORES!

Em maio desse ano eu fui pro Brasil pra passar umas ferias e pedi pro meu marido regar as minhas plantinhas. Quando eu voltei de 2 violetas, uma tinha morrido. Uma jiboia estava quase seca e o meu pinheirinho quase morreu afogado. Isso sem contar o coitado do bambu, que por estar na estante da sala, foi completamente esquecido e sobreviveu 2 semanas sem agua (isso é ter vontade de viver).
Agora que eu fui pra Cuba e fiquei 9 dias fora, fiz o mesmo pedido, mas ja com a conviccao de voltar e encontrar um cemiterio botanico.
Mas pra minha surpresa, a violeta deu flores, depois de quase 1 ano e meio! Fiquei tao contente! Meu maridinho se aplicou na licao de casa!
Claro, como nao existe nada perfeito, a vitima dessa vez foi a coitada da jiboia, que estava se recuperando da minha ultima viagem e agora nao resistiu. Ja ta sequinha sequinha!
Quem sabe na proxima viagem, meu marido nao cometa nenhum plantacidio!

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sexta-feira, novembro 09, 2007



COISAS QUE REALMENTE VALEM A PENA
Todos me perguntam o que eu mais gostei na minha viagem pra Cuba. Com certeza eu posso dizer: OS CUBANOS!
Em Cuba tive a sorte de encontrar muitas pessoas realmente boas. Comecando com Lenix, Silvia e Mari Tere do nosso escritorio de Havana. Gente muito boa que se esforca muito pra receber as pessoas com toda a atencao e carinho. Infelizmente nao tirei uma foto com elas. Bom, vai ter que ser na proxima.
Ja na Ilha da Juventude, estivemos todo o dia com Julio Iha (foto ao lado, com sua filha Evelyn na represa Vietnan), um dos organizadores do Evento do Centenario, supervisando os locais do evento, procurando provedores, organizando o programa. Comemos um frango (igualzinho ao nosso caipira) com um arroz com feijao que quase chorei de tao gosotoso que tava. Alias, a comida cubana vai ser outro post, pq valeu a pena. Foi muito legal conversar com ele, porque nos deu uma boa ideia de como é viver em Cuba.
A Familia Tsuhako e a Familia Iha foram fabulosos (fotos acima). Sr. Tomas Tsuhako nos convidou pra jantar na casa dele! Incrivelmente, teve ate lagosta!!!! Foi nessa ocasiao que eu pude conversar um pouco com Julieta Iha (outra organizadora) e escutar a historia da sua familia. Chorei muito qdo Sra. Benita Iha me mostrou umas fotos da juventude dela. Parecia que eram fotos tiradas de dentro do album dos meus pais. O mesmo estilo de roupa, de corte de cabelo, de casa (cabanas, melhor dizendo) e os sitios onde eles trabalharam no campo. Sra. Cristina Tsuhako tambem me contou como sua familia migrou deixando uma irma em Okinawa, esperando pq eles iriam voltar logo. Como na novela “Haru to Natsu” da NHK, aconteceram tantas coisas que o reencontro dos irmaos so aconteceu 60 anos depois. Essa historia, tb merece outro post.
Os jovens cubanos foram realmente sensacionais. Da mesma maneira que vi no Brasil e vejo no Mexico, eles buscam suas raizes, procurando manter as tradicoes de seus antepassados. So com uma diferenca: eles nao tem acesso a quase nenhum material para se basearem. No Brasil, qdo alguem quer aprender shamisen, odori ou taiko, existe varios senseis a disposicao. La, nao acontece isso. Pessoas que tem a oportunidade de ir a Japao aprendem alguma coisa e passam aos demais. Duas particiapantes do Junior Study voltaram trazendo na bagagem tudo o que puderam pra enriquecer a comunidade em Cuba. Narryman (2006), estudante de musica em Havana, teve 2 aulas de shamisen e o demais, ela tira e toca de ouvindo, com uma precisao incrivel. Kiyomi (2005) estudande de danca em Nova Gerona, voltou trazendo Eisa. Pode ser que a vistas de quem estao acostumados a Shinjinshos, concursos, varios Ryuhas e senseis, eles estao muito longe de ser bons, mas a vontade, a dedicacao e o respeito que eles tem, dao de 10 a zero em qq um!
Outro cubano emerito eh Kenta Tomiyama(foto ao lado, ao centro. Da esq. p/ dir. Eima, Sr. Julio, Narryman e Sr. Masayuki Oshiro)), o primeiro e mais autentico "cubanchu". Ele eh okinawano e estudou lingua e cultura espanhola na Universidade de Ryukyus. Para sua monografia, ele visitou Cuba para entrevistar os cubanos sobre como mantinham as tradicoes dos antepassados. E foi qdo os descendentes se deram conta que nao sabiam quase nada e que o pouco que sabiam, se estava perdendo. Podemos dizer que ele foi o estopim de toda essa retomada das tradicoes okinawanas. Ele criou o termo Cubanchu, que foi adotado pelos descendentes, identificando-os dos demais nikkeis. Cubanchu é tao forte quanto o proprio termo Uchinanchu.
Muitas pessoas fizeram da minha estada em Cuba muito agradavel, um agradecimento especial a Javier Iha (outro cubanchu), subgerente do Hotel Rancho el Tesoro e todo o seu pessoal, que nao mediram esforcos para nos oferecer o melhor servico possivel.
Ir a Cuba e me encontrar com tanta gente boa, fez com que um pedacinho de mim ficasse la e que eu saisse levando um pedacinho deles comigo. Um pedacinho de Cubanchu dentro do meu coracao.

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sexta-feira, novembro 02, 2007

CENTENARIO DA IMIGRACAO OKINAWANA EM CUBA

Entre os dias 25, 26 e 27 de outubro, a Ilha da Juventude em Cuba se encheu de alegria ao som do sanshin e de vozes animadas vindas de varias partes do mundo. Nestes dias foram escolhidos para a realização das comemorações do Centenário da Imigração de Okinawa em Cuba.
O primeiro okinawano que chegou a ilha de Cuba foi Masaru Miyagi, de Shioya, Ogimi son, depois de passar uma temporada no México. Hoje, os descendentes de Okinawa somam 215 pessoas espalhadas por todo o país, com membros de até 6ª geração.
Os descendentes de Okinawa em Cuba começaram a se interessar por suas origens no ano de 1998, durante as comemorações do Centenário da Imigração Japonesa em Cuba. Nesta ocasião, uma comitiva de Okinawa veio para as celebrações, perguntando sobre os uchinanchus da ilha. Foi então que os descendentes se deram contam das suas origens e começaram um projeto de retomada da cultura de Okinawa. Com a participação de cubanos nos últimos 2 eventos do Sekai no Uchinanchu Taikai e Junior Study Tour, pouco a pouco, os descendentes de Okinawa em Cuba começaram a sentir-se Cubanchus (nome assumido pelos uchinanchus de Cuba). Atualmente, o Kenjinkai ainda não é considerado um órgão oficial e realiza suas atividades dentro da Associação Japonesa em Cuba, já que o governo cubano não autoriza as atividades de duas associações com finalidades similares.
As festividades começaram com as boas vindas dos cubanos as delegações estrangeiras no aeroporto internacional de Havana. O Presidente do Kenjinkai, Sr. Antonio Yohena ofereceu um coquetel de boas vindas em sua casa em Havana, onde todos puderam pela primeira vez conversar com uchinanchus de várias localidades.
Com um vôo fretado, todos chegaram a Ilha da Juventude na tarde do dia 25, onde depois de deixarem suas malas no hotel, partiram para o Cine Teatro da Cidade de Nova Gerona para a Cerimônia de Abertura. Ao ritmo de música caribenha, as 20:00 teve início a Cerimônia, com as palavras de abertura do Presidente da Associação Japonesa Sr. Noboru Miyasawa, seguidas das palavras do Presidente do Kenjinkai Sr. Antonio Yohena, do governador da Ilha da Juventude, de cada representante das delegações internacionais (Sr. Luis Kanashiro, do Centro Cultural Okinawa do Brasil, por parte do nosso país) e das palavras do governo de Okinawa, Sr. Hirokazu Nakaima. Nesta ocasião, foi realizada a entrega das doações, tanto em espécie como em dinheiro para a comunidade okinawana de Cuba por parte dos convidados internacionais. Com a apresentação de bailes típicos, coral e musica regional se deu por encerrada as atividades deste dia.
Na manha do dia 26, as atividades começaram com a visita ao mausoléu da comunidade Nikkei da Ilha, onde estão depositados os restos de muitos uchinanchus que morreram ai. Depois, todos se dirigiram ao Museu Municipal onde puderam apreciar uma pequena sala com exibição de pertences dos primeiros imigrantes. A exposição é muito pequena e simples, mas todos os objetos expostos transmitem com delicadeza e emoção parte da história destes imigrantes. Após um breve descanso, todos partiram em ônibus a uma visita ao Presídio Modelo, onde todos os japoneses maiores de 18 anos (e alguns nisseis também) estiveram presos durante três anos, enquanto durou a Segunda Guerra Mundial, para evitar qualquer tipo de espionagem ou complo contra Cuba ou aos paises aliados. Atualmente, o Presídio está desativado, funcionando como centro de convivência para a comunidade, principalmente jovens e crianças. Mesmo assim, cada visitante pode sentir as adversidades da época e as dificuldades que passaram os imigrantes que foram presos e de suas famílias que ficaram desamparadas do lado de fora. A chuva que ameaçava cair toda a manhã, desabou com toda força, mas afortunadamente, todos já estavam dentro dos ônibus para dirigirem-se ao almoço de confraternização no Centro Recreativo Vietnam. Neste local, todos desfrutaram de um delicioso porco assado e comida típica cubana, com apresentações de Eisá executados pelos jovens da Ilha, sanshin por convidados de Okinawa, demonstração de aikido e kachashii para finalizar. De noite, uma parte das pessoas foram a Festa de Boas Vindas por parte do Sr. Takamatsu, Embaixador Japonês em Cuba, e outra parte se dirigiu a Recepção organizadas pelos cubanos no Centro Casa da Ásia, com muita música cubana ao vivo.
O último dia amanheceu nublado, refrescando um pouco a temperatura que normalmente passa dos 30 graus nessa época do ano. Todas as atividades tiveram como palco o Cine Teatro da Cidade, começando com um Workshop onde representantes de Cuba, Brasil, México e EUA relataram suas atividades para preservar a cultura e tradiçõoes de Okinawa em seus respectivos países. A parte da tarde foi reservada para as atividades musicais, com a apresentação de Trio de Koto, piano y flauta e a performance do jovem cantor okinawano Toru Yonaha, que tocou várias músicas acompanhados de sanshin. A noite começou com as palavras do Sr. Takamatsu, Embaixador do Japão em Cuba e depois a leitura da carta de felicitaçõees do governo de Okinawa. Na seqüência tiveram demostração de karate por parte de Sr. Masayuki Oshiro de Okinawa, Shishimai acompanhado por sanshin executado pelo Prof. Akira Iha e sua aluna cubana Narryman, baile da canção Asatoya Yunta, Eisá com os jovens cubanos (usando pela primeria vez uniforme que foi doado pela delegação dos EUA) e finalizando com um pequeno show com o grupo okinawano de música caribenha Kachimba 1551 com a participação especial de Toru Yonaha. Como não poderia faltar, todos dançaram animadamente o kachashii, despedindo-se com muita emoção deste grande evento para a comunidade okinawana internacional, com a promessa de um reencontro no Centenário da Imigração Okinawana no Brasil e Argentina no próximo ano.
Foto 1: Cubanchus esperando no aeroporto de Havana para receber aos estrangeiros
Foto 2: Festa de Boas Vindas na casa de Sr. Yohena.
Foto 3: Centenario da Imigracao em Cuba
Foto 4: Membros das delegacoes internacionais
Foto 5: Visita ao Presidio Modelo
Foto 6: Jovens cubanchus dancando Eisa
Foto 7: Parece Okinawa, mas é Cuba
Foto 8: Delegacao "Mexicana" (Kenta, okinawano, mora no Mexico ha 4 anos; eu, brasileira casada com mexicano, 2 anos morando no Mexico; Eima, okinawano, amigo do Kenta que caiu de paraquedas no evento; Oshiro san, meu chefe, okinawano, 14 anos de Mexico) ou seja, nenhum mexicano 100%.